Informação antes da decisão.
O país vai votar em referendo. Partidários do sim e do não já gritam pelas ruas do país.
Este estudo ajuda a perceber a realidade do aborto em Portugal. E a perceber se existe ou não um problema. Tire as suas conclusões e decida.
Disponibilizado pelo Kontratempos.
Este estudo ajuda a perceber a realidade do aborto em Portugal. E a perceber se existe ou não um problema. Tire as suas conclusões e decida.
Disponibilizado pelo Kontratempos.
16 Comments:
Forum desculpa mas sendo o aborto ilegal em Portugal como pode o estudo ser credível? Ana
Porque o estudo foi feito às mulheres, de forma confidencial. Não foi consultando estatisticas oficiais.
Há imensas coisas ilegais sobre as quais há estudos:
consumo de droga; homicidios, etc... Os estudos não se debruçam apenas sobre coisas legais. Mas enfim, já percebemos que para si não há estudos credíveis.
Anónimo desculpa lá mas eu vivo na Terra e por isso não acredito em tudo. E estatisticas são o que são, sabes bem como mtas são feitas.
Prestem atenção à lei actualmente vigente em Portugal:
Artigo 142ª do Código penal
1 - Não é punível a interrupção da gravidez efectuada por médico, ou sob sua direcção, em estabelecimento de saúde oficial ou oficialmente reconhecido e com o consentimento da mulher grávida, quando, segundo o estado dos conhecimentos e da experiência da medicina:
a) Constituir o único meio de remover perigo de morte ou de grave e irreversível lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida;
b)Se mostrar indicada para evitar perigo de morte ou de grave e duradoura lesão para o corpo ou para a saúde física e psíquica da mulher grávida e for realizada nas primeiras 12 semanas da gravidez;
c)Houver seguros motivos para prever que o nascituro virá a sofrer, de forma incurável, de doença grave ou malformação congénita, e for realizada mas primeiras 24 semanas de gravidez, comprovadas ecograficamente ou por outro meio adequado de acordo com as leges artis, excepcionando-se as situações de fetos inviáveis, caso em que a interrupção poderá ser praticada a todo tempo;
d) A gravidez tenha resultado de crime contra a liberdade e autodeterminação sexual e a interrupção for realizada nas primeiras 16 semanas.
A lei já permite o aborto em todas estas situações.
Porquê alargar o seu âmbito.
Para que "vender" a ideia que não se permite o aborto, quando tal não corresponde à verdade.
Anónimo penso que toda a gente conheçe a lei ou pelo menos devia conheçer. E o alargamento deve-se a divergência de opinião da tua. Explicar o porquê da mudança a quem acha que não se devia alargar é muito dificil. Por escrito é ainda muito mais dificil pois não há palavras para descrever o desespero duma MULHER que precisa de recorrer a um aborto.Ana
E, se bem percebo, em vez de evitar o aborto que tanto desespera a mulher (ou MULHER), o estado vai passar a facilitar condições para que as mulheres (ou MULHERES) possam desesperar em melhores condições. Muito bem!
LUZ AO FUNDO DO TÚNEL:
“Já há solução em cima da mesa. A Câmara vai ajudar com dois milhões de euros e vamos trocar um campo de treinos por um centro de estágio”, confessa, a O NORTE DESPORTIVO, o presidente do Famalicão José Luís Martins.
Ler aqui:
http://www.onortedesportivo.com/?op=artigo&sec=45c48cce2e2d7fbdea1afc51c7c6ad26&subsec=&id=0c27459d1672df0883a63a562cb61a52
Anónimo quando uma mulher pensa fazer um aborto é porque os outros mótodos contraceptivos falharam.Ou pensas que alguém usa o aborto como métodos contraceptivos? E não achas que todas as pessoas devem ter direito a boas condições de saude, quer concordes quer não com a despenalização do aborto? Na tua óptica a mulher engravida, não quer o filho logo faça o aborto e que morra porque não se preveniu. por favor.Ana
Por acaso usam. Lê o esudo que indicamos e depois falamos. Sem favor.
Anónimo li o estudo e o usar o aborto como método contraceptivo é mto relativo se analisares bem a página 22 e tal como frisei a decisão da maioria é mto dificil pag.23. Mas como Mulher volto a frisar que quem usa o aborto como método contraceptivo não está no seu juizo perfeito. Por isso liberalização sim mas com o devido acompanhamento.E já agora uma melhor educação sexual é precisa.Ana
Tu dizias: " pensas que alguém usa o aborto como método contraceptivo?" bastava havar uma mulher que o fizesses para desmontar o teu argumento. Acontece que uma percentagem importante o usa precisamente como método contraceptivo.
A decisão é dificil? Claro que é, precisamente porque toda a gente reconhece o aborto como sendo algo de mau. Mas, mesmo sendo dificil, é mais fácil do que ter o filho, certo? Porque se fosse ainda mais dificil abortar do que ter o filho, ninguém escolheria a solução mais dificil. O que o estado se prepara para fazer é tornar o aborto em algo ainda mais fácil.
Na págiuna 18 encontras as razões que levam as mulheres a abortar. Entre elas: Por não desejar ter filhos (13%); Era muito jovem (18%); Tinha tido um filho há pouco tempo (10%); As condições econmómicas não o permitiam (14%). Todas estas razões têm a ver no fundo, com o não querer ter filhos. Ou seja 55% são razões de não querer ter filhos, ou seja controlo de natalidade.
Acresce que quase 50% das mulheres referiu não estar a usar qualquer contraceptivo (pág 17) quando engravidou. É preciso mais educação sexual? claro que sim. Mas haverá alguém que não saiba que quando faz sexo sem usar contraceptivos pode engravidar?
Sabias que há quem ache que se fizer sexo de pé, dentro da piscina ou outras palermices não engravida? Não estou a brincar. Estás a ver que os movimentos Sim e Não se fizerem aquilo a que se propoem vão desmontar muitos tabus existentes. Independentemente do resultado há coisas que vão ficar esclarecidas. Ana
LOL. Andas a ler a Maria...
Mas admitamos que isso é verdade. A realidade do aborto é sensivelmente igual, independentemente da formação (pag 15).
Mesmo que o que dizes seja verdade, será que se justifica uma lei liberalizando o aborto para todas as mulheres, apenas porque algumas acham que se fizerem sexo na piscina não engravidam?
Anónimo eu não leio a Maria, mas posso dizer-te que me interesso muito por causas sociais e não é para apareçer nos jornais e sempre que posso ajudo. Mas ainda acho que se deve despenalizar o aborto, que é bem diferente de liberalizar, porque continuo a achar que há mulheres e pessoas do sexo feminino, Claro que a despenalização é para todas mas as leis nunca são perfeitas. Ana
nao te chateies. A Maria era só para provocar. Despenalizar é diferente de liberalziar, de facto. Mas para despenalizar, não era preciso dizer que o SNS passava a fazer abortos a pedido. O consumo de tabaco, por exemplo, é livre, ninguém é preso or fumar. Mas o estado não paga o tabaco a ninguém, por muita falta que o tabaco faça a muita gente.
(este é assim um argumento a modos que mau, e a fugir para o demagógico, mas serve para mostrar que da situação actual, em que o aborto é crime, vamos passar para uma situação em que o aborto é um direito. E na minha opinião não é. Nunca pode ser um direito alguém decidir da vida de outrém! Por mais razões sociais blá blá blá que se aponte. O direito à vida é fundamental.)
Anónimo eu não me chateio com facilidade e até gosto duma boa discussão. Mas como certamente nem eu nem tu mudamos de opinião ficamos"amigos" na mesma só com diferença de opinião o que é saudável pois disso se fazem as democracias .Ana
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