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10 janeiro 2007

Informação antes da decisão.

O país vai votar em referendo. Partidários do sim e do não já gritam pelas ruas do país.
Este estudo ajuda a perceber a realidade do aborto em Portugal. E a perceber se existe ou não um problema. Tire as suas conclusões e decida.
Disponibilizado pelo Kontratempos.

16 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Forum desculpa mas sendo o aborto ilegal em Portugal como pode o estudo ser credível? Ana

quarta-feira, 10 janeiro, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Porque o estudo foi feito às mulheres, de forma confidencial. Não foi consultando estatisticas oficiais.
Há imensas coisas ilegais sobre as quais há estudos:
consumo de droga; homicidios, etc... Os estudos não se debruçam apenas sobre coisas legais. Mas enfim, já percebemos que para si não há estudos credíveis.

quarta-feira, 10 janeiro, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Anónimo desculpa lá mas eu vivo na Terra e por isso não acredito em tudo. E estatisticas são o que são, sabes bem como mtas são feitas.

quarta-feira, 10 janeiro, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Prestem atenção à lei actualmente vigente em Portugal:
Artigo 142ª do Código penal
1 - Não é punível a interrupção da gravidez efectuada por médico, ou sob sua direcção, em estabelecimento de saúde oficial ou oficialmente reconhecido e com o consentimento da mulher grávida, quando, segundo o estado dos conhecimentos e da experiência da medicina:
a) Constituir o único meio de remover perigo de morte ou de grave e irreversível lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida;
b)Se mostrar indicada para evitar perigo de morte ou de grave e duradoura lesão para o corpo ou para a saúde física e psíquica da mulher grávida e for realizada nas primeiras 12 semanas da gravidez;
c)Houver seguros motivos para prever que o nascituro virá a sofrer, de forma incurável, de doença grave ou malformação congénita, e for realizada mas primeiras 24 semanas de gravidez, comprovadas ecograficamente ou por outro meio adequado de acordo com as leges artis, excepcionando-se as situações de fetos inviáveis, caso em que a interrupção poderá ser praticada a todo tempo;
d) A gravidez tenha resultado de crime contra a liberdade e autodeterminação sexual e a interrupção for realizada nas primeiras 16 semanas.

A lei já permite o aborto em todas estas situações.

Porquê alargar o seu âmbito.

Para que "vender" a ideia que não se permite o aborto, quando tal não corresponde à verdade.

quarta-feira, 10 janeiro, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Anónimo penso que toda a gente conheçe a lei ou pelo menos devia conheçer. E o alargamento deve-se a divergência de opinião da tua. Explicar o porquê da mudança a quem acha que não se devia alargar é muito dificil. Por escrito é ainda muito mais dificil pois não há palavras para descrever o desespero duma MULHER que precisa de recorrer a um aborto.Ana

quarta-feira, 10 janeiro, 2007  
Anonymous Anónimo said...

E, se bem percebo, em vez de evitar o aborto que tanto desespera a mulher (ou MULHER), o estado vai passar a facilitar condições para que as mulheres (ou MULHERES) possam desesperar em melhores condições. Muito bem!

quarta-feira, 10 janeiro, 2007  
Anonymous Anónimo said...

LUZ AO FUNDO DO TÚNEL:

“Já há solução em cima da mesa. A Câmara vai ajudar com dois milhões de euros e vamos trocar um campo de treinos por um centro de estágio”, confessa, a O NORTE DESPORTIVO, o presidente do Famalicão José Luís Martins.

Ler aqui:
http://www.onortedesportivo.com/?op=artigo&sec=45c48cce2e2d7fbdea1afc51c7c6ad26&subsec=&id=0c27459d1672df0883a63a562cb61a52

quinta-feira, 11 janeiro, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Anónimo quando uma mulher pensa fazer um aborto é porque os outros mótodos contraceptivos falharam.Ou pensas que alguém usa o aborto como métodos contraceptivos? E não achas que todas as pessoas devem ter direito a boas condições de saude, quer concordes quer não com a despenalização do aborto? Na tua óptica a mulher engravida, não quer o filho logo faça o aborto e que morra porque não se preveniu. por favor.Ana

quinta-feira, 11 janeiro, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Por acaso usam. Lê o esudo que indicamos e depois falamos. Sem favor.

quinta-feira, 11 janeiro, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Anónimo li o estudo e o usar o aborto como método contraceptivo é mto relativo se analisares bem a página 22 e tal como frisei a decisão da maioria é mto dificil pag.23. Mas como Mulher volto a frisar que quem usa o aborto como método contraceptivo não está no seu juizo perfeito. Por isso liberalização sim mas com o devido acompanhamento.E já agora uma melhor educação sexual é precisa.Ana

quinta-feira, 11 janeiro, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Tu dizias: " pensas que alguém usa o aborto como método contraceptivo?" bastava havar uma mulher que o fizesses para desmontar o teu argumento. Acontece que uma percentagem importante o usa precisamente como método contraceptivo.
A decisão é dificil? Claro que é, precisamente porque toda a gente reconhece o aborto como sendo algo de mau. Mas, mesmo sendo dificil, é mais fácil do que ter o filho, certo? Porque se fosse ainda mais dificil abortar do que ter o filho, ninguém escolheria a solução mais dificil. O que o estado se prepara para fazer é tornar o aborto em algo ainda mais fácil.
Na págiuna 18 encontras as razões que levam as mulheres a abortar. Entre elas: Por não desejar ter filhos (13%); Era muito jovem (18%); Tinha tido um filho há pouco tempo (10%); As condições econmómicas não o permitiam (14%). Todas estas razões têm a ver no fundo, com o não querer ter filhos. Ou seja 55% são razões de não querer ter filhos, ou seja controlo de natalidade.
Acresce que quase 50% das mulheres referiu não estar a usar qualquer contraceptivo (pág 17) quando engravidou. É preciso mais educação sexual? claro que sim. Mas haverá alguém que não saiba que quando faz sexo sem usar contraceptivos pode engravidar?

quinta-feira, 11 janeiro, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Sabias que há quem ache que se fizer sexo de pé, dentro da piscina ou outras palermices não engravida? Não estou a brincar. Estás a ver que os movimentos Sim e Não se fizerem aquilo a que se propoem vão desmontar muitos tabus existentes. Independentemente do resultado há coisas que vão ficar esclarecidas. Ana

quinta-feira, 11 janeiro, 2007  
Anonymous Anónimo said...

LOL. Andas a ler a Maria...
Mas admitamos que isso é verdade. A realidade do aborto é sensivelmente igual, independentemente da formação (pag 15).
Mesmo que o que dizes seja verdade, será que se justifica uma lei liberalizando o aborto para todas as mulheres, apenas porque algumas acham que se fizerem sexo na piscina não engravidam?

quinta-feira, 11 janeiro, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Anónimo eu não leio a Maria, mas posso dizer-te que me interesso muito por causas sociais e não é para apareçer nos jornais e sempre que posso ajudo. Mas ainda acho que se deve despenalizar o aborto, que é bem diferente de liberalizar, porque continuo a achar que há mulheres e pessoas do sexo feminino, Claro que a despenalização é para todas mas as leis nunca são perfeitas. Ana

quinta-feira, 11 janeiro, 2007  
Anonymous Anónimo said...

nao te chateies. A Maria era só para provocar. Despenalizar é diferente de liberalziar, de facto. Mas para despenalizar, não era preciso dizer que o SNS passava a fazer abortos a pedido. O consumo de tabaco, por exemplo, é livre, ninguém é preso or fumar. Mas o estado não paga o tabaco a ninguém, por muita falta que o tabaco faça a muita gente.
(este é assim um argumento a modos que mau, e a fugir para o demagógico, mas serve para mostrar que da situação actual, em que o aborto é crime, vamos passar para uma situação em que o aborto é um direito. E na minha opinião não é. Nunca pode ser um direito alguém decidir da vida de outrém! Por mais razões sociais blá blá blá que se aponte. O direito à vida é fundamental.)

quinta-feira, 11 janeiro, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Anónimo eu não me chateio com facilidade e até gosto duma boa discussão. Mas como certamente nem eu nem tu mudamos de opinião ficamos"amigos" na mesma só com diferença de opinião o que é saudável pois disso se fazem as democracias .Ana

quinta-feira, 11 janeiro, 2007  

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