O problema é o "mas"...
Adão Coelho, militante do PCP, escreve esta semana no Cidade Hoje:
"Garantidamente sou pela vida. Mas, por uma vida digna, onde nunca falte à mesa o pão nosso de cada dia".
Estas referências católicas no texto de um comunista são sempre emocionantes. Adão Coelho prossegue:
Não sou pela vida das frustrações, dos sonhos adiados permanentemente, dos remediados, das crianças maltratadas e sub-nutridas, das crianças que nunca foram crianças e que desde tenra idade comem o pão que o diabo amassou.
Com tanta exclusão, Adão Coelho escusava de dizer que era pela vida. Porque com estes critérios de vida digna (uma vida sem "frustrações" e sem "sonhos adiados"), não sobrava ninguém à face da terra.
"Garantidamente sou pela vida. Mas, por uma vida digna, onde nunca falte à mesa o pão nosso de cada dia".
Estas referências católicas no texto de um comunista são sempre emocionantes. Adão Coelho prossegue:
Não sou pela vida das frustrações, dos sonhos adiados permanentemente, dos remediados, das crianças maltratadas e sub-nutridas, das crianças que nunca foram crianças e que desde tenra idade comem o pão que o diabo amassou.
Com tanta exclusão, Adão Coelho escusava de dizer que era pela vida. Porque com estes critérios de vida digna (uma vida sem "frustrações" e sem "sonhos adiados"), não sobrava ninguém à face da terra.
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