Reacção do Partido Socialista.
Desagregação da coligação PSD/PP – Vereador da coligação "despedido" pelo partido
Considerando os recentes acontecimentos políticos verificados no concelho de V.N. de Famalicão, a concelhia do Partido Socialista entende, publicamente, manifestar o seguinte:
1.º - Ao completar-se um ano de mandato da coligação, o PS alertou para o facto de esta evidenciar sinais de uma progressiva e preocupante desagregação política, sendo que existem no seio da coligação guerras políticas e conflitos, até pessoais, que podem prejudicar a gestão municipal e que só a muito custo e trabalho de bastidores têm-se evitado a sua fuga, com todos os contornos e pormenores, para a praça pública.
2.º - Na ocasião, esta fragilidade na coligação PSD/PP foi apontada pelo próprio Presidente da Comissão Política Concelhia, em conferência de imprensa, merecendo uma resposta do Presidente da Câmara que agora se constata que além de ter sido ser grosseira e ardilosa também foi claramente com o intuito de disfarçar os problemas políticos crescentes na coligação.
3.º - Para além de ataques pessoais incompreensíveis, infundados e indelicados, pois aos famalicenses nada interessa sobre os "sonhos" e "morada" dos responsáveis políticos do concelho mas sim qual o trabalho desenvolvido em prol das populações, o Presidente da Câmara afirmou que as críticas do PS não tinham credibilidade e que a coligação e seus protagonistas estavam perfeitamente em sintonia e coesão.
4.º - Efectivamente, ou o Presidente da Câmara não sabe o que se passa na sua própria coligação ou mentiu aos famalicenses porque ontem a desagregação política da coligação tornou-se do conhecimento de todos os munícipes. É agora indesmentível o denunciado pelo PS e que todos esperamos não afectar a gestão do município.
5.º - A conferência de imprensa promovida pelo Presidente da Junta de Ribeirão, com as afirmações e factos que aí se registaram, é de grande gravidade política e concretiza a séria e preocupante desagregação política que se vive na coligação PSD/PP.
6.º - Ao contrário do que diz o Presidente da Câmara a coligação não está unida, não está coesa, nem está forte. Está dividida, está sem orientação, está desagregada. Sintetizando, a coligação PSD/PP está a atravessar uma grave e profunda crise política.
7.º - O Presidente da Junta de Ribeirão teceu, publicamente, graves acusações ao Vereador das Obras Públicas – Jorge Carvalho.
8.º - O Presidente da Junta de Ribeirão, eleito pela coligação PSD/PP e dirigente do PSD, acusou o Vereador Jorge Carvalho, da mesma coligação, de incompetente, mentiroso e de prejudicar financeiramente a gestão da freguesia.
9.º - O Presidente da Junta de Ribeirão e dirigente do PSD, além de ter colocado em causa o carácter e personalidade do Vereador do seu partido, Jorge Carvalho, ao apelidá-lo de mentiroso, também se declarou farto da incompetência do mesmo Vereador, sendo que esta incompetência tem gerado enormes prejuízos financeiros para o concelho e graves consequências na gestão do município.
10.º - O Presidente da Junta de Ribeirão e dirigente do PSD, declarou que nestas suas gravíssimas denúncias tem o apoio do partido, anunciando, desde já, a sua recandidatura e a possibilidade de um levantamento popular contra o referido Vereador.
11.º - Ora, estes acontecimentos políticos, completamente anormais e muito preocupantes, são o reflexo da crise instalada na coligação PSD/PP que chegou ao ponto de discutir na rua os seus problemas, sendo que este facto revela o clima de crispação e desentendimento entre os seus responsáveis que já não conseguem falar entre si e têm de "mandar recados" e comunicar posições através da comunicação social.
12.º - Será que os Presidentes da Junta não conseguem dialogar com o Presidente da Câmara e com os Vereadores da coligação, restando-lhes serem ouvidos em conferências de imprensa? Será que esta é uma atitude desesperada e propositada para afastar o Vereador Jorge Carvalho dado que este diz não sair "pelo seu próprio pé"? Será que quem "empurra" o Vereador Jorge Carvalho é o Presidente da Câmara (como fez a Edna Cardoso) ou é o PSD (porque o seu líder é o próximo a entrar para a Câmara com a saída de alguém da coligação)? Será assim tão grande a incompetência do Vereador Jorge Carvalho e porque só agora, sendo este já Vereador há anos, é denunciada? Se o Vereador Jorge Carvalho é mentiroso será que o seu pelouro tem mentido aos famalicenses sobre a situação e desenvolvimento das obras municipais?
13.º - Na realidade, há muitas questões que têm, urgentemente, de ser esclarecidas porque paira uma enorme nuvem de suspeição sobre tudo o que se passa na Câmara Municipal e esta suspeição nem foi lançada pela oposição, mas sim pelos próprios dirigentes e responsáveis pela mesma.
14.º - É que até agora todas as respostas e reacções em nada ajudaram a tranquilizar os famalicenses, sendo que, pelo contrário, trouxeram ainda mais dúvidas e indignação.
15.º - O Vereador Jorge Carvalho diz-se surpreendido e pede desculpa aos restantes Presidentes da Junta porque Ribeirão teve 566.000 euros de protocolos e realizou 6 milhões de euros de obras, confessando que todas as outras freguesias são prejudicadas e descriminadas porque a Câmara só trabalha em Ribeirão. Mais ainda, não se manifesta solidário com a equipa da vereação da coligação e transfere a responsabilidade desta discriminação para a Câmara, evitando declarar se com ela concorda ou não. Estas respostas do Vereador Jorge Carvalho são em si muito graves porque indiciam opções políticas muito questionáveis, falam de descriminação, abordam a questão de se prejudicar freguesias do concelho sem indicar critérios para esse efeito e consubstanciam falta de entendimento político e de coesão na vereação da coligação.
16.º - O mau estar e crise ficam ainda mais plasmados na atitude do Presidente da Concelhia do PSD que se encontra numa verdadeira situação de conflito de interesses dado que a substituir-se o Vereador Jorge Carvalho, como pede o Presidente da Junta de Ribeirão, o Dr. Paulo Cunha é o "senhor que se segue"! Até por esta razão esta deveria ser o primeiro interessado em esclarecer a situação. Contudo, não é o que se verifica e a situação é de tal forma complicada que se limita a nada dizer e a declarar que os órgãos internos do partido resolverão a questão. Esquece-se que a matéria em causa ultrapassa e muito as paredes do PSD e diz respeito a todos os famalicenses porque se trata da gestão da coisa pública e de um Vereador eleito local e democraticamente.
17.º - Quanto ao Presidente da Câmara o seu silêncio é por demais ensurdecedor e comprometedor. O Presidente da Câmara tem "assobiado para o ar" e nada diz ou clarifica. Esta postura diz tudo da sua dificuldade e comprometimento em liderar uma coligação que dá sinais de uma crise grave e com consequências imprevisíveis que, desta feita, nem o Presidente da Câmara parece poder parar.
18.º - Os problemas e movimentações políticas são de tal ordem inquietantes e graves que são já de todos conhecidas as movimentações e contactos dentro da coligação PSD/PP ora para que se promovam iniciativas públicas de apoio e solidariedade ao Vereador Jorge Carvalho, designadamente um jantar de apoiantes, ora para que autarcas e quadros da coligação se abstenham ou declarem apoio à liderança do partido e ao Presidente da Câmara. Evidentemente, este clima de guerrilha e conspiração política entre a coligação PSD/PP não inspira nem augura nada de bom para o desenvolvimento de V.N. de Famalicão.
19.º - Assim, o PS concluiu:
. Ter razão quando denunciou a desagregação e crise política que se vive no seio da coligação;
. Aconselhar o Presidente da Câmara a ter mais cuidado na linguagem e a responder concretamente às questões que lhe são legitimamente colocadas pela oposição sem recorrer a ataques pessoais ou subterfúgios que, como se verifica, no futuro o deixam em situações difíceis e que em nada acrescem ao salutar e democrático debate político;
. Exigir ao Presidente da Câmara um esclarecimento público sobre as acusações feitas pelo Presidente da Junta de Ribeirão ao Vereador Jorge Carvalho e sobre como pensa resolver este conflito político e institucional de forma a que a gestão municipal não seja prejudicada;
. Que se torna evidente a necessidade de uma Nova Maioria para V.N. de Famalicão, com novas ideias, projectos, protagonistas e que assegure aquilo que a coligação PSD/PP não consegue assegurar aos famalicenses que é a tranquilidade de que o desenvolvimento do concelho está garantido pela estabilidade política, pelo carácter e pela competência dos responsáveis políticos.
V.N. de Famalicão, 21 de Novembro de 2006
O Presidente da Comissão Política
Considerando os recentes acontecimentos políticos verificados no concelho de V.N. de Famalicão, a concelhia do Partido Socialista entende, publicamente, manifestar o seguinte:
1.º - Ao completar-se um ano de mandato da coligação, o PS alertou para o facto de esta evidenciar sinais de uma progressiva e preocupante desagregação política, sendo que existem no seio da coligação guerras políticas e conflitos, até pessoais, que podem prejudicar a gestão municipal e que só a muito custo e trabalho de bastidores têm-se evitado a sua fuga, com todos os contornos e pormenores, para a praça pública.
2.º - Na ocasião, esta fragilidade na coligação PSD/PP foi apontada pelo próprio Presidente da Comissão Política Concelhia, em conferência de imprensa, merecendo uma resposta do Presidente da Câmara que agora se constata que além de ter sido ser grosseira e ardilosa também foi claramente com o intuito de disfarçar os problemas políticos crescentes na coligação.
3.º - Para além de ataques pessoais incompreensíveis, infundados e indelicados, pois aos famalicenses nada interessa sobre os "sonhos" e "morada" dos responsáveis políticos do concelho mas sim qual o trabalho desenvolvido em prol das populações, o Presidente da Câmara afirmou que as críticas do PS não tinham credibilidade e que a coligação e seus protagonistas estavam perfeitamente em sintonia e coesão.
4.º - Efectivamente, ou o Presidente da Câmara não sabe o que se passa na sua própria coligação ou mentiu aos famalicenses porque ontem a desagregação política da coligação tornou-se do conhecimento de todos os munícipes. É agora indesmentível o denunciado pelo PS e que todos esperamos não afectar a gestão do município.
5.º - A conferência de imprensa promovida pelo Presidente da Junta de Ribeirão, com as afirmações e factos que aí se registaram, é de grande gravidade política e concretiza a séria e preocupante desagregação política que se vive na coligação PSD/PP.
6.º - Ao contrário do que diz o Presidente da Câmara a coligação não está unida, não está coesa, nem está forte. Está dividida, está sem orientação, está desagregada. Sintetizando, a coligação PSD/PP está a atravessar uma grave e profunda crise política.
7.º - O Presidente da Junta de Ribeirão teceu, publicamente, graves acusações ao Vereador das Obras Públicas – Jorge Carvalho.
8.º - O Presidente da Junta de Ribeirão, eleito pela coligação PSD/PP e dirigente do PSD, acusou o Vereador Jorge Carvalho, da mesma coligação, de incompetente, mentiroso e de prejudicar financeiramente a gestão da freguesia.
9.º - O Presidente da Junta de Ribeirão e dirigente do PSD, além de ter colocado em causa o carácter e personalidade do Vereador do seu partido, Jorge Carvalho, ao apelidá-lo de mentiroso, também se declarou farto da incompetência do mesmo Vereador, sendo que esta incompetência tem gerado enormes prejuízos financeiros para o concelho e graves consequências na gestão do município.
10.º - O Presidente da Junta de Ribeirão e dirigente do PSD, declarou que nestas suas gravíssimas denúncias tem o apoio do partido, anunciando, desde já, a sua recandidatura e a possibilidade de um levantamento popular contra o referido Vereador.
11.º - Ora, estes acontecimentos políticos, completamente anormais e muito preocupantes, são o reflexo da crise instalada na coligação PSD/PP que chegou ao ponto de discutir na rua os seus problemas, sendo que este facto revela o clima de crispação e desentendimento entre os seus responsáveis que já não conseguem falar entre si e têm de "mandar recados" e comunicar posições através da comunicação social.
12.º - Será que os Presidentes da Junta não conseguem dialogar com o Presidente da Câmara e com os Vereadores da coligação, restando-lhes serem ouvidos em conferências de imprensa? Será que esta é uma atitude desesperada e propositada para afastar o Vereador Jorge Carvalho dado que este diz não sair "pelo seu próprio pé"? Será que quem "empurra" o Vereador Jorge Carvalho é o Presidente da Câmara (como fez a Edna Cardoso) ou é o PSD (porque o seu líder é o próximo a entrar para a Câmara com a saída de alguém da coligação)? Será assim tão grande a incompetência do Vereador Jorge Carvalho e porque só agora, sendo este já Vereador há anos, é denunciada? Se o Vereador Jorge Carvalho é mentiroso será que o seu pelouro tem mentido aos famalicenses sobre a situação e desenvolvimento das obras municipais?
13.º - Na realidade, há muitas questões que têm, urgentemente, de ser esclarecidas porque paira uma enorme nuvem de suspeição sobre tudo o que se passa na Câmara Municipal e esta suspeição nem foi lançada pela oposição, mas sim pelos próprios dirigentes e responsáveis pela mesma.
14.º - É que até agora todas as respostas e reacções em nada ajudaram a tranquilizar os famalicenses, sendo que, pelo contrário, trouxeram ainda mais dúvidas e indignação.
15.º - O Vereador Jorge Carvalho diz-se surpreendido e pede desculpa aos restantes Presidentes da Junta porque Ribeirão teve 566.000 euros de protocolos e realizou 6 milhões de euros de obras, confessando que todas as outras freguesias são prejudicadas e descriminadas porque a Câmara só trabalha em Ribeirão. Mais ainda, não se manifesta solidário com a equipa da vereação da coligação e transfere a responsabilidade desta discriminação para a Câmara, evitando declarar se com ela concorda ou não. Estas respostas do Vereador Jorge Carvalho são em si muito graves porque indiciam opções políticas muito questionáveis, falam de descriminação, abordam a questão de se prejudicar freguesias do concelho sem indicar critérios para esse efeito e consubstanciam falta de entendimento político e de coesão na vereação da coligação.
16.º - O mau estar e crise ficam ainda mais plasmados na atitude do Presidente da Concelhia do PSD que se encontra numa verdadeira situação de conflito de interesses dado que a substituir-se o Vereador Jorge Carvalho, como pede o Presidente da Junta de Ribeirão, o Dr. Paulo Cunha é o "senhor que se segue"! Até por esta razão esta deveria ser o primeiro interessado em esclarecer a situação. Contudo, não é o que se verifica e a situação é de tal forma complicada que se limita a nada dizer e a declarar que os órgãos internos do partido resolverão a questão. Esquece-se que a matéria em causa ultrapassa e muito as paredes do PSD e diz respeito a todos os famalicenses porque se trata da gestão da coisa pública e de um Vereador eleito local e democraticamente.
17.º - Quanto ao Presidente da Câmara o seu silêncio é por demais ensurdecedor e comprometedor. O Presidente da Câmara tem "assobiado para o ar" e nada diz ou clarifica. Esta postura diz tudo da sua dificuldade e comprometimento em liderar uma coligação que dá sinais de uma crise grave e com consequências imprevisíveis que, desta feita, nem o Presidente da Câmara parece poder parar.
18.º - Os problemas e movimentações políticas são de tal ordem inquietantes e graves que são já de todos conhecidas as movimentações e contactos dentro da coligação PSD/PP ora para que se promovam iniciativas públicas de apoio e solidariedade ao Vereador Jorge Carvalho, designadamente um jantar de apoiantes, ora para que autarcas e quadros da coligação se abstenham ou declarem apoio à liderança do partido e ao Presidente da Câmara. Evidentemente, este clima de guerrilha e conspiração política entre a coligação PSD/PP não inspira nem augura nada de bom para o desenvolvimento de V.N. de Famalicão.
19.º - Assim, o PS concluiu:
. Ter razão quando denunciou a desagregação e crise política que se vive no seio da coligação;
. Aconselhar o Presidente da Câmara a ter mais cuidado na linguagem e a responder concretamente às questões que lhe são legitimamente colocadas pela oposição sem recorrer a ataques pessoais ou subterfúgios que, como se verifica, no futuro o deixam em situações difíceis e que em nada acrescem ao salutar e democrático debate político;
. Exigir ao Presidente da Câmara um esclarecimento público sobre as acusações feitas pelo Presidente da Junta de Ribeirão ao Vereador Jorge Carvalho e sobre como pensa resolver este conflito político e institucional de forma a que a gestão municipal não seja prejudicada;
. Que se torna evidente a necessidade de uma Nova Maioria para V.N. de Famalicão, com novas ideias, projectos, protagonistas e que assegure aquilo que a coligação PSD/PP não consegue assegurar aos famalicenses que é a tranquilidade de que o desenvolvimento do concelho está garantido pela estabilidade política, pelo carácter e pela competência dos responsáveis políticos.
V.N. de Famalicão, 21 de Novembro de 2006
O Presidente da Comissão Política
3 Comments:
Quem terá escrito este artigo?Aceitam-se apostas. Para quem é de um partido que é manchete de jornal todas as semanas "fala" bem pois o assunto são os outros, mas quando é na "casa" dele nada faz. Nuninho não atires pedras que tens telhados de vidro
Lançaram uma bóia de salvação ao Nuno Sá?
por isso o PS não anda para a frente.
em vez de fazerem um comunicado, curto conciso e objectivo, produzem documentos com mais páginas que o tratado de tordesilhas. quem aguenta isto?
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